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sexta-feira, 22 de junho de 2012


Atletas paraolímpicos.

Desde a sua criação os em 1960 em Roma onde aconteceu a edição das olimpíadas, vem se questionando a criação do herói paraolímpico, um atleta aparentemente “normal” quando é campeão numa edição desses jogos é considerado um herói para toda a nação desde as classes de renda mais baixar até a mais alta. Mais existe uma classe de campeões que também se inspiram nesses heróis nacionais, os paratletas, no entanto se ele não consegui pelo menos uma medalha de ouro não vai ter destaque nacional, o que se torna ruim para os objetivos  jogos paraolímpicos que é principalmente de inclusão,muitas vezes esse atletas são um time de um homem ou mulher só não tiveram apoio para estarem participando o que se ver cada vez mais são pessoas falam que eles não conseguem fazer o que se pede os jogos sempre é uma coisas contraditória que os motivas a todo não que eles recebem se transforma em sim, e a cada momento a sua fé em se próprio só aumenta. Certa uma vez um reporte perguntou a um paratleta o que lhe motivava mais antes dá prova e o atleta respondeu: “olho para o céu depois para o chão e me vejo no meio do mundo, fecho os meus olhos e repito eu posso, eu vou.” Dessa forma segundo o atleta, a ansiedade passa, o coração se acalma a concentração aumenta e ele vai para prova. E através desses relatos podemos passar para os nossos alunos como a inclusão e a motivação com para qualquer pode mudar a vida de muitas pessoas, é preciso acredita nas pessoas e a Educação Física poder ser utilizada como uma das principais ferramentas dessa revolução inclusiva.

O CORRIDA DE ORIENTAÇÃO UM CONTEÚDO QUE POSSIBILITA ALUNOS DE DIFERENTES NÍVEIS ESCOLARES E CARACTERÍSTICAS FÍSICAS A PARTICIPAREM DAS AULAS NUM CONTEXTO RECREATIVO.

Pode-se utilizar a corrida de orientação também  conhecida como desporto da natureza, como ferramenta motivadora, também em outros campos do conhecimento como no aprendizado da latitude, longitude, leitura cartográfica, regras de conservação do meio ambiente, ângulos, cálculos, endurance, força, velocidade, escalas, vegetação, características do relevo, etc. A corrida de orientação, por tratar de questões como meio ambiente, saúde e possivelmente outros temas, propicia dentro da escola a transversalidade, que conforme discutida é a lida com temas relacionados ao tema central, abrangendo uma realidade maior que o simples conceito tratado.
Piaget salienta a capacidade e necessidade de cada pessoa ser a construtora do seu próprio processo de desenvolvimento e aprendizagem, o qual se estrutura numa relação direta com o meio, interagindo com os objetos, os acontecimentos e as pessoas, ao longo do tempo. Na corrida de orientação, cada aluno entra em contato com o conhecimento vivo, num meio real e a possibilidade de interação com outros alunos, com objetos e com o meio é total.
É ele, o aluno, quem toma as decisões durante o jogo, fazendo uso consciente dos objetos, do seu corpo e de suas capacidades, administrando seus próprios recursos para atingir seu próprio objetivo, que pode ser vencer a disputa em primeiro lugar, ou obter o prazer de descobrir todos os prismas com somente interpretação do mapa e uso da bússola, tendo para isto feito uso de todos os recursos de que dispor como condicionamento físico, domínio das características do relevo e da vegetação, etc.
Alguns alunos em sala de aula podem não ser completamente atendidos, e com isso ficando alguns alunos à margem do aprendizado. Neste esporte, o conhecimento é tratado nas mais diferentes formas auditivas, visuais ou cinestésicas. Os diferentes prismas pelos quais são observados os conteúdos permitem melhor e mais efetiva apreensão.
Por fim, a corrida de orientação permite sua utilização no contexto do jogo ou do esporte, mesmo em contexto de recreação, competitivo ou pedagógico. Mas, sua principal característica é a possibilidade de alunos de diferentes níveis escolares ou mesmo de características físicas diferentes interagirem no mesmo instante por estarem envolvidos não só atributos físicos ou só cognitivos. Desta forma, fica clara a importância da corrida de orientação como atividade lúdico-desportiva contribuindo pedagogicamente para o processo de ensino-aprendizagem. 





sexta-feira, 1 de junho de 2012

JOGOS E BRINCADEIRAS ADAPTADOS.


Durante o processo de desenvolvimento de uma criança, o brincar irá passar
por inúmeras transformações, uma vez que o conteúdo das brincadeiras depende: da
percepção que ela tem do mundo dos objetos  humanos, da necessidade de agir em
relação aos objetos acessíveis a ela e da necessidade de agir em relação ao mundo do
adulto.Ao brincar e jogar, diversos aspectos são estimulados, desenvolvidos ou
aperfeiçoados: a criatividade; a memorização; a cooperação e solidariedade; a
concentração; a linguagem; a motivação; a aquisição de conceitos; a motricidade; a
capacidade de discriminar, julgar, analisar, tomar decisões e aceitar críticas; a
competitividade; a socialização; a confiança em si e em suas possibilidades, o respeito
às regras e o controle emocional. 

 Acreditamos que o ambiente em que a  criança vive, inclusive as escolas,
deveria ser um local prazeroso. Deveria ser dado à criança o direito de explorar,
vivenciar e questionar esse corpo global, por meio de atividades diversificadas que
estimulassem o pensar. Isto só é alcançado em um ambiente agradável, rico em
estímulos sensoriais, que permite à criança experimentar, tocar e expressar, enfim, um
local em que o aluno possa conhecer a si próprio e aos outros, cujo objetivo maior é seu
desenvolvimento e crescimento de maneira equilibrada. Nesse sentido se direciona o
presente estudo, cujo objetivo consiste em verificar a contribuição de um programa de
jogos e brincadeiras adaptados na estimulação de habilidades motoras em alunos com
deficiência física. 




Cada brincadeira já tem sua própria adaptação, então ao incentivamos as brincadeiras  estamos mostrando aos alunos que não importa qual seja sua deficiência ele estará abito a qualquer desafio. 

ENTÃO VAMOS SE ADAPTAR PARA PODER JOGAR E BRINCAR.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

Educação Física e Esporte Adaptado: Integração e Inclusão

O princípio da integração e mais especificamente o da inclusão têm sido o eixo de discussões em congressos, seminários, eventos e publicações na área da educação especial, por estudiosos e pesquisadores, tanto em nível nacional como internacional.
No Brasil, o desenvolvimento dos esportes para portadores de deficiências físicas, foi em 1958, com a fundação do Clube dos Paraplégicos em São Paulo e do Clube de Otimismo no Rio de Janeiro. A educação física começa a se preocupar com atividade física para deficientes, aproximadamente no final dos anos de 1950, o enfoque inicial para essa prática foi médico, e era denominado de Ginástica Médica.
A maioria dos historiadores concordam que os chineses, em aproximadamente 2500 a.C., foram os primeiros a criar esses tipos de programas (Pedrinelli, 1994; Admas, 1985). Contudo, como a educação física poderia lidar com corpos imperfeitos, mutilados e improdutivos se teve sua história  marcada pela idéia de corpo bonito, perfeito e saúdavel? 






Apezar da educação física estar focada na idéia de corpo bonito, perfeito e súdavel, a corrente médica buscava melhorias e adaptações para os deficientes, e através de pesquisas e novas tecnologias que foram criadas para que o deficiente pudesse ser independente e conviver normalmente na sociedade. Novamente incerridos na sociedade, os deficientes também buscam seu espaço no mundo esportivo, aos poucos a educação física vai quebrando as barreiras do preconceito e vai inserindo os portadores de deficiências físicas no esporte.
Atualmente, com a participação crescente do deficiente em atividades esportivas, foram criadas entidades de deficiências afins. Hoje associações que compõem o Comitê Paraolímpico Brasileiro são: Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC), Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), Associação Brasileira de Desporto em Cadeiras de Rodas (Abradecar), Associação Nacional de Desporto para Excepcionais (Ande) e Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM), que programam, realizam e fomentam a iniciação e o desporto de alto rendimento para as respectivas áreas da deficiência.



A educação física apresenta como concepção um modelo de corpo no qual o portador de deficiência, principalmente física, fugia dos padrões preestabelecidos por ela enquanto concepção filosófica, o que impulsionou a educação física adaptada a caminhar de forma separada para atender essa clientela.
Considerando os novos rumos da educação especial, ou seja, a perspectiva de inclusão, não podemos mais pensar em educação especial desvinculada da educação geral, e o mesmo ocorre com a educação física adptada que não pode mais ficar desvinculada da educação física geral.

sexta-feira, 18 de maio de 2012

Ginástica - Conhecendo o seu corpo

A ginástica é um exercício físico que existe há muito tempo, e já foi usada como dança e como forma de fortalecer militares, tendo diversas manifestações durante todo esse tempo, é o que afirma Souza (2008).A Ginástica Geral ou "GG" essencial como conteúdo escolar porém mesmo em meados do século XXI muitos educadores físicos se prendem somente aos esportes para nortear suas aulas.
Sabemos que a muito tempo as pessoas enxergam as aulas de Educação Física apenas como um tempo de lazer, recreação, vendo a mesma como válvula de escape para liberação de energia e de descontração das crianças, jovens e adolescentes, perdendo a sua importância na vida escolar destes indivíduos, sem aproveitar a gama de conteúdos.
Muitos professores não o administram nas aulas por alegarem falta de instrumentos adequados e seguros, ou até mesmo o completo desconhecimento do conteúdo, a ausência da vivência do mesmo, extinguindo-o do conteúdo escolar. Sem saber que a Ginástica Geral pode proporcionar além de divertimento e satisfação, o conhecimento do aluno do seu próprio corpo, seus limites, o desenvolvimento da criatividade, da coletividade, do respeito ao próximo, utilizando da ludicidade para compreensão e discussão deste conteúdo, sociabilizando e articulando os indivíduos na sociedade.
Aqui estão listadas somente algumas possibilidades que podem ser trabalhadas tanto nas aulas práticas como nas teóricas:

Ginástica Aeróbica
- Individual feminino 
- Individual masculino
- Dupla mista
- Trio - Três ginastas com formação livre
- Grupo - Seis ginastas com formação livre
Ginástica Rítmica
Aparelhos:
- Corda
- Arco
- Maças
- Fita
Ginástica Artística
Aparelhos Masculinos:
- Solo
- Cavalo
- Argolas
- Salto
- Paralelas
- Barra
Aparelhos Femininos:
- Salto
- Paralelas Assimétricas
- Trave
- Solo
Ginástica de Trampolim
Provas masculinas e femininas:
- Trampolim individual
- Trampolim sincronizado
- Duplo Mini-Trampolim
- Tumbling


























Portanto o conteúdo existe e deve ser trabalhado então

 mãos à obra!!!!

sexta-feira, 4 de maio de 2012




Através desse vídeo que ganhou o Prêmio Victor Civita 2010, a professora Joice Mayumi Nozaki, da EMEF Professor Marques de Oliveira, em São Paulo, desenvolveu um projeto sobre as lutas nas aulas de Educação Física com os alunos da 5° e 7° séries. Através desse projeto implantado pela professora Joice podemos perceber claramente que há a possibilidade da inserção do conteúdo "LUTAS" nas aulas de Educação Física abordando seu lado reflexivo, e não só desenvolver capacidades e potencialidades físicas, não esquecendo que as "Lutas" se estendem muito além de técnicas, elas ensinam o aluno a respeitar o próximo, a ter disciplina, dedicação, o autocontrole emocional, cidadania, valores estes essenciais a criação de um cidadão de bem. Abaixo um texto extraído de pesquisa realizada por Paula Rondinelli, que esclarece algumas dúvidas frequentes sobre o assunto:

Tenho quase certeza de que o assunto a ser trabalhado neste texto é bastante estranho para muitas pessoas. Isso porque as lutas raramente são trabalhadas no contexto escolar. Sob um olhar mais próximo ao senso comum, as lutas costumam ser sinônimos de brigas e de derramamento de sangue. A intenção deste texto é desmistificar essa ideia e mostrar de que modo a luta se constitui como uma prática de atividade física interessante para a escola.
É importante dizer que as lutas são um conteúdo oficial da disciplina de Educação Física, apresentado pelos Parâmetros Curriculares Nacionais. Esse documento não apenas mostra as lutas como um conteúdo a ser trabalhado, como também aponta alguns caminhos para que o professor leve essa proposta ao aluno.
Entretanto, existem alguns argumentos que impedem que o professor incite essa prática. O primeiro deles é a falta de vivência da maioria dos professores com as lutas, ou seja, são poucos os que já lutaram antes; o segundo é a preocupação com a violência que se imagina que as lutas possam gerar. Uma coisa que alunos e professores precisam tomar consciência, é que o professor não precisa saber fazer para saber ensinar. Existem meios para que o professor possa trabalhar as lutas com os alunos sem tê-las praticado antes.
É disso que falaremos agora: em primeiro lugar, é interessante citar alguns tipos de lutas: judô, sumô, caratê, greco-romana, jiu-jitsu e capoeira. É claro que existem outras lutas que não estão listadas aqui, mas optei por restringir a lista apenas com o intuito de exemplificar. Para o olhar mais leigo, como já disse, todas parecem iguais, mas se analisarmos cada uma delas, perceberemos que elas têm objetivos diferentes. Enquanto algumas pretendem derrubar o adversário, outras procuram a imobilização e umas até o deslocamento do oponente de uma área delimitada. Ou seja, você pode perceber que nenhuma delas tem a violência como finalidade.
Você também pode pensar a violência como consequência do trabalho com as lutas, já que as crianças manteriam contato corporal intenso durante a prática. Será que isso é verdade? Alguns estudiosos da área, como Nascimento e Almeida em “A tematização das lutas na Educação Física escolar” afirmam que a violência pode sim se apresentar como consequência das lutas, mas também pode se apresentar durante a prática do futebol e do basquetebol, por exemplo. Tudo depende de como o professor conduzirá a aula. Por isso, violência não é desculpa para que as lutas não sejam trabalhadas na sua escola.
Ainda há uma pergunta a se fazer: como trabalhar os diferentes tipos de luta com os alunos, se o professor não sabe a técnica? Ora, há recursos pedagógicos que permitem que isso seja feito. A pesquisa teórica sobre os diferentes tipos de lutas pode fazer alunos e professor aprenderem as técnicas e objetivos das lutas; vídeos das diferentes lutas podem apresentar e demonstrar a prática da luta e, a partir dela, o professor pode trabalhar brincadeiras que se pareçam com a prática feita sob regras oficiais; por último, as discussões sobre a teoria, a prática e os materiais audiovisuais são fundamentais para o crescimento do aluno e para um retorno para o professor.
Portanto, deve-se pensar que um professor de Educação Física não sabe todas as regras e nem todos os movimentos fundamentais de todos os esportes. Isso parece óbvio, já que são muitos os conteúdos para trabalhar com os alunos, mas não é: como a maioria das aulas de Educação Física é ministrada a partir da prática, muitos conteúdos interessantes não são trabalhados com os alunos, porque o professor não sabe fazer. Por isso, não cobre que seu professor saiba fazer tudo: o que ele precisa é saber ensinar!

Por Paula Rondinelli
Colaboradora Brasil Escola
Graduada em Educação Física pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Mestre em Ciências da Motricidade pela Universidade Estadual Paulista “Júlio de Mesquita Filho” – UNESP
Doutoranda em Integração da América Latina pela Universidade de São Paulo - USP

quinta-feira, 3 de maio de 2012

"Dança", nas aulas de Educação Física: Temos o que ensinar?

          A discussão da dança como conteúdo nas aulas de Educação Física nos faz refletir sobre como ela se insere no espaço escolar e como os profissionais da área podem assumir esse conteúdo, considerando possibilidades, os limites e as exigências da referência da Teoria Crítica.
        Apesar de sua presença na escola, seja na Educação Física, seja na Educação Artística, a dança é descontextualizada da discussão acerca da seleção natural, realizada pelos currículos escolares. A dança constitui um conteúdo privilegiado nas intervenções junto aos escolares, podemos reconhecer a ausência desse conhecimento como prática pedagógica sistematizada do espaço escolar.
       Somente em recentes processos de discussão, para além da Educação Física, é que a dança veio inserir-se como conteúdo nos currículos escolares, como prática pedagógica sistematizada. E é esse momento recente que nos faz refletir sobre a sua posição como conhecimento a ser tratado nos espaços escolares.
         O que podemos observar é que, apezar da dança estar situada, desde 1971, como unidade da disciplina Educação Física escolar, a dança é minimamente tratada como componente folclórico no interior das escolas, raramente é valorizada por ter um conhecimento próprio e uma linguagem expressiva expecífica.
         A dança pode ser usada como base de conhecimento corporal para os alunos, além de trazer nos seus movimentos, fortalecimento muscular, harmonia, habilidade, graciosidade, integridade, ritmo, coordenação, ajudando em todas as atividades físicas e esportivas.
           As aulas de danças podem ser observadas em diferentes espaços: academias, estúdios, clubes, escolas, etc., e nesses ambientes os professor, que hora é bailarino/professor, ora coreógrafo/professor, é a grande referência a ser seguida, tendo no domínio de sua aula a técnica e habilidade agregada a sua metodologia.