A discussão da dança como conteúdo nas aulas de Educação Física nos faz refletir sobre como ela se insere no espaço escolar e como os profissionais da área podem assumir esse conteúdo, considerando possibilidades, os limites e as exigências da referência da Teoria Crítica.
Apesar de sua presença na escola, seja na Educação Física, seja na Educação Artística, a dança é descontextualizada da discussão acerca da seleção natural, realizada pelos currículos escolares. A dança constitui um conteúdo privilegiado nas intervenções junto aos escolares, podemos reconhecer a ausência desse conhecimento como prática pedagógica sistematizada do espaço escolar.
Somente em recentes processos de discussão, para além da Educação Física, é que a dança veio inserir-se como conteúdo nos currículos escolares, como prática pedagógica sistematizada. E é esse momento recente que nos faz refletir sobre a sua posição como conhecimento a ser tratado nos espaços escolares.
O que podemos observar é que, apezar da dança estar situada, desde 1971, como unidade da disciplina Educação Física escolar, a dança é minimamente tratada como componente folclórico no interior das escolas, raramente é valorizada por ter um conhecimento próprio e uma linguagem expressiva expecífica.
A dança pode ser usada como base de conhecimento corporal para os alunos, além de trazer nos seus movimentos, fortalecimento muscular, harmonia, habilidade, graciosidade, integridade, ritmo, coordenação, ajudando em todas as atividades físicas e esportivas.
As aulas de danças podem ser observadas em diferentes espaços: academias, estúdios, clubes, escolas, etc., e nesses ambientes os professor, que hora é bailarino/professor, ora coreógrafo/professor, é a grande referência a ser seguida, tendo no domínio de sua aula a técnica e habilidade agregada a sua metodologia.
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