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sexta-feira, 25 de maio de 2012

Educação Física e Esporte Adaptado: Integração e Inclusão

O princípio da integração e mais especificamente o da inclusão têm sido o eixo de discussões em congressos, seminários, eventos e publicações na área da educação especial, por estudiosos e pesquisadores, tanto em nível nacional como internacional.
No Brasil, o desenvolvimento dos esportes para portadores de deficiências físicas, foi em 1958, com a fundação do Clube dos Paraplégicos em São Paulo e do Clube de Otimismo no Rio de Janeiro. A educação física começa a se preocupar com atividade física para deficientes, aproximadamente no final dos anos de 1950, o enfoque inicial para essa prática foi médico, e era denominado de Ginástica Médica.
A maioria dos historiadores concordam que os chineses, em aproximadamente 2500 a.C., foram os primeiros a criar esses tipos de programas (Pedrinelli, 1994; Admas, 1985). Contudo, como a educação física poderia lidar com corpos imperfeitos, mutilados e improdutivos se teve sua história  marcada pela idéia de corpo bonito, perfeito e saúdavel? 






Apezar da educação física estar focada na idéia de corpo bonito, perfeito e súdavel, a corrente médica buscava melhorias e adaptações para os deficientes, e através de pesquisas e novas tecnologias que foram criadas para que o deficiente pudesse ser independente e conviver normalmente na sociedade. Novamente incerridos na sociedade, os deficientes também buscam seu espaço no mundo esportivo, aos poucos a educação física vai quebrando as barreiras do preconceito e vai inserindo os portadores de deficiências físicas no esporte.
Atualmente, com a participação crescente do deficiente em atividades esportivas, foram criadas entidades de deficiências afins. Hoje associações que compõem o Comitê Paraolímpico Brasileiro são: Associação Brasileira de Desporto para Cegos (ABDC), Associação Brasileira de Desporto para Amputados (ABDA), Associação Brasileira de Desporto em Cadeiras de Rodas (Abradecar), Associação Nacional de Desporto para Excepcionais (Ande) e Associação Brasileira de Desporto para Deficientes Mentais (ABDEM), que programam, realizam e fomentam a iniciação e o desporto de alto rendimento para as respectivas áreas da deficiência.



A educação física apresenta como concepção um modelo de corpo no qual o portador de deficiência, principalmente física, fugia dos padrões preestabelecidos por ela enquanto concepção filosófica, o que impulsionou a educação física adaptada a caminhar de forma separada para atender essa clientela.
Considerando os novos rumos da educação especial, ou seja, a perspectiva de inclusão, não podemos mais pensar em educação especial desvinculada da educação geral, e o mesmo ocorre com a educação física adptada que não pode mais ficar desvinculada da educação física geral.

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